Tu és o meu conforto quando me deito
O meu prazer perfeito
Em ti está o meu bem-estar
O meu clarear
A boa-nova que vem a galope
Ou pelo vento que sopra nas folhas
Tu és a roda de violão com os amigos
Sobre a relva fresca no fim da tarde
Tu és cada sorriso decorado
Com sonhos a se preservar
E cada riso incontido
Do que jaz nos corações
Tu és o alívio, o remédio
O bálsamo que refresca e refrigera
Aquele bom momento que nem toda língua traduz
O som doce que a clarineta produz
À meia-luz, na penumbra da alma necessitada
Aquela resposta há muito esperada
Tu és o piquenique, o luau e o sarau
A confluência das artes
A união das partes
Meu natural transmigrado para o sobrenatural
O pranto e o perdão
A celebração da união
Tu és alguma coisa que nessas fracas palavras
Da minha humilde linguagem
Ecoa na língua do amor, a língua da verdade
Que se traduz no calor do abraço teu
Meu Deus
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